quinta-feira, 30 de agosto de 2012


  Figuras de                                               Linguagem



As figuras de linguagem são divididas em: figuras de som, figuras de construção, figuras de pensamento e figuras de palavras.

As figuras de linguagem são recursos que tornam mais expressivas as mensagens. Subdividem-se em figuras de som, figuras de construção, figuras de pensamento e figuras de palavras.

Figuras de som

a) aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais.
“Esperando, parada, pregada na pedra do porto.”



Figuras de construção

a) elipse: consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto.
“Na sala, apenas quatro ou cinco convidados.” (omissão de havia)



Figuras de pensamento

a) antítese: consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem pelo sentido.
“Os jardins têm vida e morte.”

b) ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou humorístico.
“A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças.”



Figuras de palavras

a) metáfora: consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.
“Meu pensamento é um rio subterrâneo.”



Vícios de linguagem

A gramática é um conjunto de regras que estabelece um determinado uso da língua, denominado norma culta ou língua padrão. Acontece que as normas estabelecidas pela gramática normativa nem sempre são obedecidas, em se tratando da linguagem escrita.  O ato de desviar-se da norma padrão no intuito de alcançar uma maior expressividade, refere-se às figuras de linguagem. Quando o desvio se dá pelo não conhecimento da norma culta, temos os chamados vícios de linguagem.

a) barbarismo: consiste em grafar ou pronunciar uma palavra em desacordo com a norma culta.
pesquiza (em vez de pesquisa)
prototipo (em vez de protótipo)


Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura                    

Fonte:http://www.brasilescola.com/portugues/figuras-linguagem.htm

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Conto

  No gênero conto, o enredo se organiza em torno de um único conflito, ou seja, de uma única oposição entre forças.Esse conflito pode se dar, por exemplo, entre duas ou mais personagens, entre o protagonista e o antagonista, entre o protagonista e forças externas, etc.
   As causas do conflito podem ser uma diferença de opiniões entre a decisão de cumprir ou não uma regra, um desejo e os obstáculos para realizá-lo.
   O conflito cria uma situação de tensão que domina toda narrativa e prende a atenção do leitor até o desfecho.
 

 ALGUNS CONTOS E SEUS AUTORES
                                      


 Lima Barreto = "A nova Califórnia"
 Machado de Assis = "O alienista"
Graciliano Ramos = "Baleia"
Guimarães Rosa = "Famigerado"
 João Antônio = "Afinação da arte de chutar tampinhas"
 Dalton Trevisan = "Uma vela para Dario"
 Luis Fernando Verissimo = "A velhinha de Taubaté"
 Alcântara Machado = "Apólogo brasileiro sem véu de alegoria"

quinta-feira, 15 de março de 2012

sdds

                       Poluição da água



 A água que pode ser consumida sem risco para a saúde está extinta na Terra. Isso se deve ao fato que, com o passar dos anos, esse bem tão importante para toda espécie de vida, vem sendo ameaçada pela poluição. 
É interessante saber como e porque isso vem ocorrendo, e tomar medidas para a prevenção. Mas primeiro vamos saber o que seria uma água potável, ou seja, própria para o consumo. 
Para ser considerada potável, a água tem que atender a determinados requisitos quanto a sua natureza física, química e biológica.  


Requisitos físicos: Não possuir cheiro algum (inodora), nem sabor (insípida) e nem cor (incolor).
A poluição causa alterações físicas na água, que podem ser notadas no cheiro, na cor e o pior, no sabor da água. Mas o que provoca essas alterações nos aspectos físicos da água?
A decomposição da matéria orgânica lançada nos rios, isto é, animais ou plantas apodrecidas podem alterar o cheiro da água. E mais: o esgoto, óleo queimado, produtos de limpeza (detergentes), etc. Quando a água apresentar aspecto leitoso em sua cor, ou cor escura acinzentada, corre o risco de conter restos industriais. Essa coloração na água é chamada de turvação ou turbidez.
Requisitos químicos: sob o ponto de vista químico, alterações na potabilidade da água podem ocorrer devido à presença de tóxicos como chumbo, cádmio, arsênico, e metais pesados como o mercúrio. Podem ocorrer excessos ou ausências de cálcio e magnésio.

Requisitos biológicos: a água para ser considerada biologicamente potável, não pode conter organismos patogênicos que são os causadores de doenças.

O homem usa a água para diversas finalidades:

Necessidades domésticas: para beber, preparar alimentos, cuidar da higiene pessoal, etc. Como uso público é utilizada para a limpeza e irrigação de parques e jardins, prevenção de incêndios, e na recreação (piscinas), etc.
Na indústria, a água é usada para gerar energia, mover máquinas, fabricar bebidas e alimentos, etc.
No meio rural é utilizada para a irrigação de plantações e a criação de animais.
Com toda essa utilização, a água é em parte aproveitada e em parte dá origem a diversos resíduos. Em quantidades pequenas, eles são decompostos pela ação de microorganismos. Por outro lado, a quantidade excessiva de resíduos provoca uma degradação das bacias fluviais e das costas, impossibilitando a vida nessas águas.
Em síntese, os responsáveis pela poluição da água tornando-a imprópria à vida, vegetal e animal e também para o consumo público, agrícola e industrial são:

- Acidentes marítimos envolvendo o petróleo, esse pode vazar de poços submarinos e de navios, e provocar acidentes biológicos prejudicando enorme quantidade de plantas, peixes e aves marinhas;

-  A ausência de tratamento de esgotos domésticos e industriais. Esses esgotos chegam aos rios e lagos, poluindo os. A solução seria o tratamento, mas como é um pro¬cesso muito caro é ainda pouco usado em nosso país;

- Os agricultores usam os fertilizantes agrícolas nas plantações que são carregados pelas águas das chuvas;

- Os materiais orgânicos sintéticos que são lançados nos lagos, rios e mares como plásticos, detergentes, sol¬ventes, tintas, inseticidas etc.;

- O lançamento de compostos inorgânicos nos lagos, rios e mares feito pelas indústrias, como ácidos, bases e sais. Os que oferecem maiores perigos são os com¬postos de metais pesados (Cu, Zn, Pb, Cd, Hg etc.), temos um exemplo: a poluição de mercúrio, provocada por garimpeiros que buscam ouro.

A grande concentração humana nas cidades também é responsável por uma parte importante da contaminação. Ali surgem verdadeiros rios de esgoto que arrastam resíduos sólidos.
E lembrem-se, à primeira vista as águas podem se apresentar puras, mas nem todas são potáveis. Por isso é importante que tenha conhecimento da água que você está consumindo, tome cuidado com águas de cisternas e minas. É indispensável que ela passe por um tratamento prévio.
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

                                        AME-SE!

               NÃO DESTRUA A SUA VIDA                        
AME-SE!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

                          Mata  Atlântica

Considerada um dos biomas mais ameaçados do planeta, a Mata Atlântica é o domínio de natureza mais devastado do Brasil. Ela estende-se do Piauí ao Rio Grande do Sul, e correspondia a, aproximadamente, 15% do território nacional, no entanto, a intensa devastação desse bioma para plantação de cana-de-açúcar, café, mineração e outras atividades econômicas, reduziram drasticamente essa cobertura vegetal, restando, atualmente, apenas 7% da mata original, localizada principalmente na Serra do Mar.
A Mata Atlântica é composta por um conjunto de fisionomias e formações florestais, com estruturas e interações ecológicas distintas em cada região, ela está na faixa de transição com os mais importantes biomas do Brasil: caatinga, cerrados, mangues, campestres e planaltos de araucárias.
Seu clima predominante é o tropical úmido, no entanto, existem outros microclimas ao longo da mata. Apresenta temperaturas médias elevadas durante o ano todo; a média de umidade relativa do ar também é elevada. As precipitações pluviométricas são regulares e bem distribuídas nesse bioma. Quanto ao relevo, é caracterizado por planaltos e serras.
A importância hidrográfica da Mata Atlântica é grande, pois essa região abriga sete das nove maiores bacias hidrográficas do país, entre elas estão: Paraná, Uruguai, Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e São Francisco.
Esse bioma é um dos mais ricos do mundo em espécies da flora e da fauna. Sua vegetação é bem diversificada e é representada pela peroba, ipê, quaresmeira, cedro, jambo, jatobá, imbaúba, jequitibá-rosa, jacarandá, pau-brasil, entre outras. Esses dois últimos (jacarandá e pau-brasil) são o principal alvo da atividade madeireira, fato que ocasionou sua redução e quase extinção.
A fauna possui várias espécies distintas, sendo várias delas endêmicas, ou seja, são encontradas apenas na Mata Atlântica. Entre os animais desse bioma estão: tamanduá, tatu-canastra, onça-pintada, lontra, mico-leão, macaco muriqui, anta, veado, quati, cutia, bicho-preguiça, gambá, monocarvoeiro, araponga, jacutinga, jacu, macuco, entre tantos outros.
Existe uma grande necessidade de políticas públicas para a preservação da Mata Atlântica, visto que da área original desse bioma (1,3 milhão de km2) só restam 52.000 Km2. Outro fator é a quantidade de espécies ameaçadas de extinção: das 200 espécies vegetais brasileiras ameaçadas, 117 são desse bioma. Conforme dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Mata Atlântica abriga 383 dos 633 animais ameaçados de extinção no Brasil.


sexta-feira, 28 de outubro de 2011



            PRECICLAGEM




Recentemente foi introduzido o conceito de Preciclagem que corresponde à preocupação dos consumidores em diminuir a produção de resíduos logo no acto da compra, optando pelos produtos de material biodegradável ou reciclável.
Reciclamos produtos depois de os utilizarmos... mas podemos preciclar ao comprá-los. Esta pode ser a forma mais fácil de contribuirmos para a preservação do ambiente. Se, quando formos às compras, fizermos as opções correctas, preciclando, evitaremos que um excesso de materiais nocivos ameaçem o meio ambiente e a preservação de recursos naturais.
Preciclagem é um termo óptimo para algo que todos podemos praticar: basta seguir o slogan simples e sensato: "Reduza o lixo antes de o comprar" ou "Não compre lixo"!
O primeiro gesto passa por evitar o excesso de embalagens, o que equivalerá a recusar todos aqueles papéis, fios e saquinhos com que os comerciantes simpaticamente nos brindam.
Nas grandes compras semanais a melhor solução será a de regressar ao uso do cesto ou saco de pano (vai descobrir que são bem mais funcionais do que suspeitava). Fora disso, e sempre que tiver a possibilidade de escolher, opte pelas embalagens de papel em detrimento das plásticas, já que, por enquanto, a reciclagem deste último material é ainda pouco praticável.
No domínio das bebidas dê preferência aos produtos embalados em materiais com retorno; a reutilização do vidro contribui para a redução dos efeitos provocados pela extração de areias necessárias ao seu fabrico. Quando não for possível devolvê-lo deposite-o nos vidrões - por cada tonelada de vidro velho poupam-se 400 kg de areia e reduz-se substancialmente a quantidade de energia e água necessária ao fabrico de vidro novo.
No caso da limpeza doméstica existem já algumas alternativas menos agressivas para o ambiente, embora longe do desejável. Nos detergentes para lavagem de roupa dê preferência aos isentos de fosfatos; nos detergentes para a loiça opte pelos biodegradáveis.
Na compra de elecrodomésticos dê atenção às indicações referentes aos consumos de água e energia.
Afinal, preciclar é fácil e deve fazer parte do nosso dia-a-dia, ajudando a preservar o Ambiente.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011


                   Aquecimento  Global

O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta. Diversas pesquisas confirmam o aumento da temperatura média global. Conforme cientistas do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vários desastres ambientais.
  As causas do aquecimento global são muito pesquisadas. Existe uma parcela da comunidade científica que atribui esse fenômeno como um processo natural, afirmando que o planeta Terra está numa fase de transição natural, um processo longo e dinâmico, saindo da era glacial para a interglacial, sendo o aumento da temperatura consequência desse fenômeno.


No entanto, as principais atribuições para o aquecimento global são relacionadas às atividades humanas, que intensificam o efeito de estufa através do aumento na queima de gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural. A queima dessas substâncias produz gases como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), que retêm o calor proveniente das radiações solares, como se funcionassem como o vidro de uma estufa de plantas, esse processo causa o aumento da temperatura. Outros fatores que contribuem de forma significativa para as alterações climáticas são os desmatamentos e a constante impermeabilização do solo.O degelo é outra consequência do aquecimento global, segundo especialistas, a região do oceano Ártico é a mais afetada. Nos últimos anos, a camada de gelo desse oceano tornou-se 40% mais fina e sua área sofreu redução de aproximadamente 15%. As principais cordilheiras do mundo também estão perdendo massa de gelo e neve. As geleiras dos Alpes recuaram cerca de 40%, e, conforme artigo da revista britânica Science, a capa de neve que cobre o monte Kilimanjaro, na Tanzânia, pode desaparecer nas próximas décadas.